"Em casa passei a maior parte do tempo na cama. Depois, copiei uns versinhos muito bons: «Uma hora sem minha bela / É como um ano sem vê-la. / Cheia assim de ódio, a vida / Será possível ser vivida?» Deve ser obra de Púchkin. Ao fim da tarde, agasalhado no capote, fui para a porta de entrada de sua excelência e esperei muito tempo, para ver se ela saía e se sentava no coche, apetecia-me olhar para ela mais uma vez... mas não, não saiu."
Em DIÁRIO DE UM LOUCO de Nikolai Gógol (Assírio&Alvim)
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