Estou de férias e vou continuar
Mas prometo que para a semana
Novidades irei mostrar
quinta-feira, março 31, 2005
quinta-feira, março 24, 2005
"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades" e a música desta vez traz a companhia da imagem. Deixámos o universo de Catarina Chitas e damos agora lugar aos BELLE & SEBASTIAN. E pode encontrar mais dos mesmos aqui.
quarta-feira, março 23, 2005
No roteiro (reflexão e índice)
Tenho evitado - nesta espécie de crónicas - falar muito pormenorizadamente acerca dos filmes que vejo. Prefiro deixá-los sempre em aberto, dizer que gosto ou que não gosto muito (sim, por vezes satisfaço-me com pouco) e, em última instância, referir um ou outro pormenor que me tenha chamado a atenção.
Mais do que a escrita destas crónicas, aquilo que realmente me dá prazer é o visionamento dos filmes. Mas também gosto imenso* de escrever sobre eles. Faço-o, não só pelo desejo egoísta de preservá-los na minha memória, mas também por querer partilhá-los com outras pessoas, mesmo quando apenas refiro o nome do filme e pouco mais do que isso.
E este é o mote para "linkar" os filmes de que aqui falei até ao momento (daqui a uns tempos farei nova actualização):
SPLENDOR IN THE GRASS
LE BASSIN DE J. W. e AS BODAS DE DEUS
THE LAST FLIGHT e DIE ANGST
MORTE A VENEZIA
IT HAPPENED ONE NIGHT
DELIVERANCE e MR. DEEDS GOES TO TOWN
BRINGING UP BABY
A PISCINA, BADLANDS e LOLITA
PEAU D'ÂNE
LES ENFANTS DU PARADIS
JLG/JLG - AUTOPORTRAIT DE DÉCEMBRE
*sempre que utilizo a palavra imenso sinto-me mais lisboeta, porque será?
Mais do que a escrita destas crónicas, aquilo que realmente me dá prazer é o visionamento dos filmes. Mas também gosto imenso* de escrever sobre eles. Faço-o, não só pelo desejo egoísta de preservá-los na minha memória, mas também por querer partilhá-los com outras pessoas, mesmo quando apenas refiro o nome do filme e pouco mais do que isso.
E este é o mote para "linkar" os filmes de que aqui falei até ao momento (daqui a uns tempos farei nova actualização):
SPLENDOR IN THE GRASS
LE BASSIN DE J. W. e AS BODAS DE DEUS
THE LAST FLIGHT e DIE ANGST
MORTE A VENEZIA
IT HAPPENED ONE NIGHT
DELIVERANCE e MR. DEEDS GOES TO TOWN
BRINGING UP BABY
A PISCINA, BADLANDS e LOLITA
PEAU D'ÂNE
LES ENFANTS DU PARADIS
JLG/JLG - AUTOPORTRAIT DE DÉCEMBRE
*sempre que utilizo a palavra imenso sinto-me mais lisboeta, porque será?
No roteiro da Cinemateca
No roteiro da Cinemateca
Faltou falar deste grande filme. Um filme sobre "o espectáculo da vida que se confunde com a vida do espectáculo". Um filme dividido em duas partes e que ao todo deve durar, aproximadamente, 3 horas. E foram 3 horas de pura emoção. E de constrangimento também - de repente estamos a ver a nossa vida mesmo ali, à nossa frente, com os encontros, desencontros, alegrias e tristezas que ela nos proporciona.
LES ENFANTS DU PARADIS é um filme de Marcel Carné e foi rodado entre 1943 e 1945, num período muito conturbado da História (durante a ocupação nazi). Há quem tenha chamado a esse período cinematográfico "les années noires".
O filme é todo ele muito impressionante, quer a nível visual, quer a nível narrativo. Três dos actores destacam-se na representação: Jean-Louis Barrault no papel de Baptiste Debureau; Pierre Brasseur no papel de Frédérik Lemaître; e Arletty no papel de Garance. Mas há outra personagem, bastante enigmática, por sinal, de que se deve também falar: Lacenaire, interpretada por Marcel Herrand, que, segundo descobri, foi inspirada em alguém que realmente existiu. Assim como Debureau (e talvez também as outras personagens, mas isso não posso garantir).
"Paris est tout petit pour ceux qui s’aiment comme nous d’un aussi grand amour"
A vida no teatro "Les Funambules" dá voltas e voltas ao sabor da inevitabilidade do tempo. Como referi, é disso que o filme trata, do espectáculo da vida, das suas contradições e das relações de afastamento e aproximação que os intervenientes constroem entre sim. Trata do amor, da felicidade e drama a ele inerentes. E o filme tem um final aterrador, que deixa tudo em aberto.
E como gosto de finais em aberto... Também gosto de finais felizes: aliás, o cinema, ao longo dos tempos, tem-nos facultado muito isso, a capacidade de sonhar e de pensar que tudo vai acabar bem. Mas os finais em aberto (quando a amante foge no meio da multidão eufórica e ele não a consegue alcançar...) também são muito bons. Deixam-nos desnorteados e nós gostamos.
segunda-feira, março 21, 2005
Um post a favor da Poesia
A comemorar a poesia
Resolvi sair à rua
Sem mau karma e agonia
Da palavra amor à procura
Encontrei o meu outro
Num banco a ler um livro
Sobre a vida do aborto
E a tentar conter o riso
Isto vai de mal a pior
Não aparece a confiança
Nem Violeta, nem bonança
Nem Filipa, nem Leonor
E pelas bandas de São Bento
Elas andam desafogadas
Ao sabor do brando vento
E das histórias mal contadas
E entre a esquerda e a direita
Nem o centro se aguenta
Mas entre a Drago e a Caeiro
Não me importo de ficar no meio
Como o sol se vai pondo
E cerrando o fim do dia
Eu faço assim, de um só jorro
Um post a favor da poesia
Resolvi sair à rua
Sem mau karma e agonia
Da palavra amor à procura
Encontrei o meu outro
Num banco a ler um livro
Sobre a vida do aborto
E a tentar conter o riso
Isto vai de mal a pior
Não aparece a confiança
Nem Violeta, nem bonança
Nem Filipa, nem Leonor
E pelas bandas de São Bento
Elas andam desafogadas
Ao sabor do brando vento
E das histórias mal contadas
E entre a esquerda e a direita
Nem o centro se aguenta
Mas entre a Drago e a Caeiro
Não me importo de ficar no meio
Como o sol se vai pondo
E cerrando o fim do dia
Eu faço assim, de um só jorro
Um post a favor da poesia
sexta-feira, março 18, 2005
No roteiro da Cinemateca
Foi tão bom ver este filme... PEAU D'ÂNE de Jacques Demy, de 1970. E com uma Catherine Deneuve encantadora. Por isso, quase como se comemorasse a primavera antecipadamente, andei nas nuvens durante os 90 minutos que o filme durou, maravilhado com tamanha e deliciosa obra-prima.
O filme começa com um burro que defeca oiro e diamantes. E tem cenas fantásticas e hilariantes. É um conto de fadas lindíssimo, meio psicadélico e totalmente onírico, com fadas, reis, papagaios que cantam e citações de poetas do futuro. Acaba em casamento, a princesa encontra o seu príncipe, e o pai da princesa chega de helicóptero à cerimónia. "Amour, amour, je t'aime tant..."
Saí da sala muito mais feliz do que quando entrei e com uma vontade enorme de encontrar a princesa encantada.
6 segundos e 1 obrigado
Segundo a estatística do site meter existem 13 pessoas que, em média, visitam este blogue diariamente (por enquanto, acrescento, a tendência é para diminuir).
Segundo Sigmund Freud "Há numerosos indivíduos civilizados que recuariam aterrados perante a ideia do assassínio ou do incesto, mas que não desdenham satisfazer a sua cupidez, a sua agressividade, as suas cobiças sexuais, que não hesitam em prejudicar os seus semelhantes por meio da mentira, do engano, da calúnia, contanto que o possam fazer com impunidade."
Segundo Henry Miller "Algumas das maiores realizações de que temos notícia foram empreendidas por indivíduos cuja vida sexual foi reduzida ou nula. Em contrapartida, sabemos pela biografia de certos artistas - figuras de primeira grandeza - que as suas obras imponentes nunca teriam sido realizadas se eles não tivessem vivido mergulhados em sexo. No caso de alguns poucos, os períodos de criatividade excepcional coincidiram com períodos de extrema licença sexual."
Segundo Arthur Schopenhauer "O homem tende, por natureza, à inconstância no amor; a mulher, à constância. O amor do homem diminui sensivelmente tão logo é satisfeito: quase todas as outras mulheres o excitam mais do que aquela que ele já possui, por isso sente a necessidade de variar. Em contrapartida, o amor da mulher aumenta justamente a partir desse momento. Isso constitui uma consequência do objectivo da natureza, que visa conservar a espécie e, portanto, multiplicá-la o máximo possível. Com efeito, o homem pode comodamente gerar mais de cem crianças em um ano se tiver à disposição outras tantas mulheres; já a mulher poderia, por mais homens que tivesse, dar à luz apenas um filho por ano (excepto no caso de gémeos). Por essa razão, o homem está sempre à procura de novas mulheres, enquanto estas prendem-se firmemente a apenas um homem: pois a natureza as leva a conservar, instintivamente e sem reflexão, aquele que nutrirá e protegerá a futura prole."
Segundo Marguerite Duras "O que conta não é a manifestação do desejo, da tentativa amorosa. O que conta é o inferno da história única. Nada a substitui, nem uma segunda história. Nem a mentira. Nada. Quanto mais a provocamos, mais ela foge. Amar é amar alguém. Não há um múltiplo da vida que possa ser vivido. Todas as primeiras histórias de amor se quebram e depois é essa história que transportamos para as outras histórias. Quando se viveu um amor com alguém, fica-se marcado para sempre e depois transporta-se essa história de pessoa a pessoa. Nunca nos separamos dele."
Segundo José Peseiro "Fomos a única equipa que quis vencer o jogo. Nunca deixámos que o adversário tivesse a bola, nem praticamente livres ou cantos. Quisemos jogar fora da nossa área e ter a bola, que é a nossa grande qualidade. É uma vitória justíssima, estamos nos quartos-de-final e estamos todos de parabéns."
Não quero agradecer a todos os leitores a paciência que têm tido, porque são poucos e não prestam. Ok, prontos, estou só a brincar... Continuem a aparecer se quiserem, se não vão dar uma volta. Obrigado.
Segundo Sigmund Freud "Há numerosos indivíduos civilizados que recuariam aterrados perante a ideia do assassínio ou do incesto, mas que não desdenham satisfazer a sua cupidez, a sua agressividade, as suas cobiças sexuais, que não hesitam em prejudicar os seus semelhantes por meio da mentira, do engano, da calúnia, contanto que o possam fazer com impunidade."
Segundo Henry Miller "Algumas das maiores realizações de que temos notícia foram empreendidas por indivíduos cuja vida sexual foi reduzida ou nula. Em contrapartida, sabemos pela biografia de certos artistas - figuras de primeira grandeza - que as suas obras imponentes nunca teriam sido realizadas se eles não tivessem vivido mergulhados em sexo. No caso de alguns poucos, os períodos de criatividade excepcional coincidiram com períodos de extrema licença sexual."
Segundo Arthur Schopenhauer "O homem tende, por natureza, à inconstância no amor; a mulher, à constância. O amor do homem diminui sensivelmente tão logo é satisfeito: quase todas as outras mulheres o excitam mais do que aquela que ele já possui, por isso sente a necessidade de variar. Em contrapartida, o amor da mulher aumenta justamente a partir desse momento. Isso constitui uma consequência do objectivo da natureza, que visa conservar a espécie e, portanto, multiplicá-la o máximo possível. Com efeito, o homem pode comodamente gerar mais de cem crianças em um ano se tiver à disposição outras tantas mulheres; já a mulher poderia, por mais homens que tivesse, dar à luz apenas um filho por ano (excepto no caso de gémeos). Por essa razão, o homem está sempre à procura de novas mulheres, enquanto estas prendem-se firmemente a apenas um homem: pois a natureza as leva a conservar, instintivamente e sem reflexão, aquele que nutrirá e protegerá a futura prole."
Segundo Marguerite Duras "O que conta não é a manifestação do desejo, da tentativa amorosa. O que conta é o inferno da história única. Nada a substitui, nem uma segunda história. Nem a mentira. Nada. Quanto mais a provocamos, mais ela foge. Amar é amar alguém. Não há um múltiplo da vida que possa ser vivido. Todas as primeiras histórias de amor se quebram e depois é essa história que transportamos para as outras histórias. Quando se viveu um amor com alguém, fica-se marcado para sempre e depois transporta-se essa história de pessoa a pessoa. Nunca nos separamos dele."
Segundo José Peseiro "Fomos a única equipa que quis vencer o jogo. Nunca deixámos que o adversário tivesse a bola, nem praticamente livres ou cantos. Quisemos jogar fora da nossa área e ter a bola, que é a nossa grande qualidade. É uma vitória justíssima, estamos nos quartos-de-final e estamos todos de parabéns."
Não quero agradecer a todos os leitores a paciência que têm tido, porque são poucos e não prestam. Ok, prontos, estou só a brincar... Continuem a aparecer se quiserem, se não vão dar uma volta. Obrigado.
quarta-feira, março 16, 2005
No roteiro da Cinemateca
Ficou por dizer que terça-feira da passada semana foi dia de dois filmes. A curta-metragem A PISCINA de Iana e João Viana e BADLANDS de Terrence Malick. O primeiro é um filme de 2004 e esteve no festival de Veneza; "A forma como atravessamos num único plano uma piscina pública faz lembrar a vida desde que se nasce até ao fim." é a primeira frase da sinopse. E na memória ficou a rapariga que nos olha.
O segundo, de 1973, tinha algumas partes descabidas, mas outras muito boas, como por exemplo a parte em que o casal atípico (Martin Sheen e Sissy Spacek) dança ao som de Love is Strange de Mickey and Sylvia e A Blossom Fell de Nat "King" Cole.
Mas o destaque da semana passada vai inteirinho para o filme de quinta-feira LOLITA de Stanley Kubrick. Este filme foi feito em 1962 e é uma adaptação do romance de Vladimir Nabokov. A sala encheu para ver ou rever este clássico de kubrick e, com muita pena minha, perdi alguns minutos iniciais e a fantástica cena de abertura. Fiquei apaixonado pela lolita. Serei um pervertido?
quinta-feira, março 10, 2005
Surpresa. Papa vai à janela e faz um manguito.
Ao contrário das expectativas, o Papa João Paulo II apareceu, esta manhã, à janela do seu quarto na Gemelli, em Roma. A decisão foi tomada à última hora e nenhum dos órgãos de comunicação do Vaticano foi informado.
Durante a aparição de perto de um minuto, perante várias centenas de pessoas em vigília no exterior da clínica romana, o Sumo Pontífice surgiu na companhia do secretário de Estado do Vaticano, cardeal Angelo Sodano, e de um dos seus secretários particulares, Mieczyslaw Mokrzycki e fez um manguito à multidão de fiéis. Segundo apurámos junto de uma fonte próxima do Papa este "esqueceu-se de como se faz o sinal da cruz e o manguito foi a primeira coisa que lhe saiu".
Durante a aparição de perto de um minuto, perante várias centenas de pessoas em vigília no exterior da clínica romana, o Sumo Pontífice surgiu na companhia do secretário de Estado do Vaticano, cardeal Angelo Sodano, e de um dos seus secretários particulares, Mieczyslaw Mokrzycki e fez um manguito à multidão de fiéis. Segundo apurámos junto de uma fonte próxima do Papa este "esqueceu-se de como se faz o sinal da cruz e o manguito foi a primeira coisa que lhe saiu".
A letra da música
Tonight Will Be Fine
Sometimes I find I get to thinking of the past.
We swore to each other then that our love would surely last.
You kept right on loving, I went on a fast,
now I am too thin and your love is too vast.
But I know from your eyes
and I know from your smile
that tonight will be fine,
will be fine, will be fine, will be fine
for a while.
I choose the rooms that I live in with care,
the windows are small and the walls almost bare,
there's only one bed and there's only one prayer;
I listen all night for your step on the stair.
But I know from your eyes
and I know from your smile
that tonight will be fine,
will be fine, will be fine, will be fine
for a while.
Oh sometimes I see her undressing for me,
she's the soft naked lady love meant her to be
and she's moving her body so brave and so free.
If I've got to remember that's a fine memory.
And I know from her eyes
and I know from her smile
that tonight will be fine,
will be fine, will be fine, will be fine
for a while.
(L. Cohen) Stranger Music, Inc.
Será que o senhor Leonard Cohen gosta desta versão?
Sometimes I find I get to thinking of the past.
We swore to each other then that our love would surely last.
You kept right on loving, I went on a fast,
now I am too thin and your love is too vast.
But I know from your eyes
and I know from your smile
that tonight will be fine,
will be fine, will be fine, will be fine
for a while.
I choose the rooms that I live in with care,
the windows are small and the walls almost bare,
there's only one bed and there's only one prayer;
I listen all night for your step on the stair.
But I know from your eyes
and I know from your smile
that tonight will be fine,
will be fine, will be fine, will be fine
for a while.
Oh sometimes I see her undressing for me,
she's the soft naked lady love meant her to be
and she's moving her body so brave and so free.
If I've got to remember that's a fine memory.
And I know from her eyes
and I know from her smile
that tonight will be fine,
will be fine, will be fine, will be fine
for a while.
(L. Cohen) Stranger Music, Inc.
Será que o senhor Leonard Cohen gosta desta versão?
terça-feira, março 08, 2005
O Irão enfrentou ontem pedidos dos países europeus e do chefe do Instituto Kompensador de Energia Atómica (IKEA) para suspender o enriquecimento de cadeiras, mesas, camas e colchões e ser mais transparente em relação ao seu programa de manutenção de móveis e acessórios.
"A bola agora está do lado do Irão", comentou o chefe de Estantes e Sistemas de Arrumação (ESA), Malou Fjäril. Ao que parece este terá dito "Quer dormir nas nuvens todas as noite?" Ao que o Irão respondeu contundentemente "Talvez não fosse má ideia". Segundo o que apurámos, cabe agora ao Irão dissipar todas as dúvidas que subsistem em relação ao seu posicionamento "através de transparência absoluta e cooperação com o IKEA".
O instituto queixou-se da recusa de Teerão para que os inspectores visitem um importante complexo imobiliário, em Parchin, um dia depois de uma reunião com países membros do IKEA em que foi apresentado um relatório sobre o Irão.
Os três países europeus que têm coordenado as negociações com o Irão - Reino Unido, França e Alemanha - apelaram agora à suspensão de todas as actividades relacionadas com os descontos de 15% de colchões à quarta, como tinha prometido fazer. "Compreendemos que esta decisão é um compromisso voluntário, pedimos ao Irão para o manter", declarou Häpen, chefe da delegação britânica junto do IKEA.
"A bola agora está do lado do Irão", comentou o chefe de Estantes e Sistemas de Arrumação (ESA), Malou Fjäril. Ao que parece este terá dito "Quer dormir nas nuvens todas as noite?" Ao que o Irão respondeu contundentemente "Talvez não fosse má ideia". Segundo o que apurámos, cabe agora ao Irão dissipar todas as dúvidas que subsistem em relação ao seu posicionamento "através de transparência absoluta e cooperação com o IKEA".
O instituto queixou-se da recusa de Teerão para que os inspectores visitem um importante complexo imobiliário, em Parchin, um dia depois de uma reunião com países membros do IKEA em que foi apresentado um relatório sobre o Irão.
Os três países europeus que têm coordenado as negociações com o Irão - Reino Unido, França e Alemanha - apelaram agora à suspensão de todas as actividades relacionadas com os descontos de 15% de colchões à quarta, como tinha prometido fazer. "Compreendemos que esta decisão é um compromisso voluntário, pedimos ao Irão para o manter", declarou Häpen, chefe da delegação britânica junto do IKEA.
sábado, março 05, 2005
Estou a ouvir PAPA M pela primeira vez. Whatever, Mortal, de 2001. Acabou mesmo de me chegar às mãos. A primeira impressão não é má. Faz-me lembrar Bonnie Prince Billy, mas o bonnie é muito melhor.
quinta-feira, março 03, 2005
Será que isto faz sentido?
Eu quero escrever coisas que as pessoas não consigam ler muito bem e dizer que é nessa dificuldade que encontro maneira de existir, mas por vezes lixo-me profundamente porque aquilo que sai é o inverso daquilo que quero dizer e que sou.
quarta-feira, março 02, 2005
What kind of kiss are you?
You have a mysterious kiss. Your partner never knows what you're going to come up with next; this creates great excitement and arousal never knowing what to expect. And it's sure to end in a kiss as great as your mystery.
Encontrei isto por mero acaso neste blogue.
Há uma passagem no livro Palácio da Lua de Paul Auster de que eu gosto particularmente. Em determinada altura Marco Fogg, antes de partir para a faculdade, recebe do seu tio Victor mais de mil livros como presente de despedida, e durante cerca de um ano e meio não abriu nenhum dos caixotes, convertendo-os em «mobília imaginária». Com eles fez mesas, camas, mesinhas-de-cabeçeira, etc. "Imaginem só o prazer que é uma pessoa sentar-se para tomar uma refeição e ter debaixo do prato a Renascença inteira", dizia ele.
Eu vou seguir-lhe o exemplo. A partir de agora as noites que antes eram frias e solitárias vão começar a ter a companhia de um livro. Hoje, em baixo dos lençóis e em jeito de homenagem, vou dormir com o já mencionado Palácio da Lua do Auster. Amanhã vou dormir com a História Concisa de Portugal do José Hermano Saraiva. Depois logo se vê, mas estou a pensar seriamente em comprar de propósito para o efeito o Sei Lá da Margarida Rebelo Pinto - tenho a certeza absoluta que ia ser uma noite bem passada. Mas calma aí, eu sou uma pessoa bem intencionada: não está presente nos meus pensamentos qualquer tipo de contacto físico, nem um breve desfolhar de páginas. Procuro apenas companhia e amizade. De qualquer maneira, na bebedeira do sono, por vezes, conseguem-se proezas inimagináveis. Por isso faço um apelo a todos os livros: Tenham cuidado comigo.
Eu vou seguir-lhe o exemplo. A partir de agora as noites que antes eram frias e solitárias vão começar a ter a companhia de um livro. Hoje, em baixo dos lençóis e em jeito de homenagem, vou dormir com o já mencionado Palácio da Lua do Auster. Amanhã vou dormir com a História Concisa de Portugal do José Hermano Saraiva. Depois logo se vê, mas estou a pensar seriamente em comprar de propósito para o efeito o Sei Lá da Margarida Rebelo Pinto - tenho a certeza absoluta que ia ser uma noite bem passada. Mas calma aí, eu sou uma pessoa bem intencionada: não está presente nos meus pensamentos qualquer tipo de contacto físico, nem um breve desfolhar de páginas. Procuro apenas companhia e amizade. De qualquer maneira, na bebedeira do sono, por vezes, conseguem-se proezas inimagináveis. Por isso faço um apelo a todos os livros: Tenham cuidado comigo.
terça-feira, março 01, 2005
BRINGING UP BABY
A sala não estava cheia. João Bénard da Costa introduziu rapidamente o professor/filósofo Cavell; o professor/filósofo Cavell, por sua vez, introduziu não muito rapidamente o filme: BRINGING UP BABY. Filme de Howard Hawks de 1938 (em português As Duas Feras), com Cary Grant e Katharine Hepburn nos principais papeis.
Para mim, foi uma experiência única, que nunca tinha tido antes numa sala de cinema. Entrámos todos numa espécie de júbilo colectivo - um contentamento e uma euforia gozadas do primeiro ao último minuto, com emoção. É uma comédia genial que nos faz sentir bem e sair da sala com um largo sorriso na face e a cantar: "I can't give you anything but love, baby"
Este filme é muito bom e merece muito ser visto. Do melhor que me aconteceu nos últimos dias.
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